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  • Karoline Tavares

Marta: um ícone do esporte e da luta pela igualdade de direitos no futebol

Marta Vieira da Silva. Muitos que leem esse nome de primeira podem não reconhecer de cara. Difícil mesmo é encontrar alguém, entre os que gostam e os que não gostam de futebol, que não conheçam a jogadora Marta, a alagoana que no último mês de setembro recebeu o título de melhor do mundo pela sexta vez, com 14,73% dos votos, e se tornou a única atleta entre homens e mulheres a atingir tal marca.

Também em setembro, mas dias antes da premiação da Fifa, Marta foi oficialmente empossada como embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres. Com isso, ela se tornou a primeira mulher a representar a América Latina no órgão. No exercício do cargo, a melhor jogadora do planeta irá voltar suas atenções para o empoderamento das mulheres e a igualdade de gênero em todos os setores.

A rainha, como é amplamente conhecida (e não é pra menos), encanta não só pelo excelente futebol mostrado em campo, como também por tudo o que simboliza e representa para tantas outras meninas Brasil afora. Nordestina, nascida no município de Dois Riachos, Marta contou em várias entrevistas que muitas vezes era a única menina em meio a vários garotos ansiosos por jogar futebol em um campinho de terra batida.

Felizmente, esse cenário tem mudado de figura nos últimos tempos - mesmo que a passos lentos. Hoje em dia, são mais recorrentes as peneiras para escolinhas de futebol para meninas, muitas das quais têm em Marta - em tantos outros símbolos marcantes do nosso futebol feminino, como Cristiane e Formiga - um exemplo a ser idolatrado e seguido; uma grande esperança sobre o futuro de uma profissão ainda tão incerta no Brasil.

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